QUANTO Á ESCRITA
Deixar a criança rabiscar, dar a ela muito papel, canetas hidrográficas e giz de cor. Se ela não rabiscar, pegue a mão da criança e rabisque com ela (ajuda do ‘eu’). A rabiscação é a preparação para a escrita; a criança vê as letras ao seu redor, em tudo o que é impresso e começa a imitar essas letras, cria letras parecidas com as verdadeiras, mas podem aparecer muitos rabiscos.
Deve-se deixar a criança brincar de escrever ( ela faz rabiscos); pedir-lhe para ler o que escreveu.
Ela pode desenhar e depois ”escrever” em baixo do desenho (isso é maravilhoso).
Começar a ensinar as primeiras letras dos nomes dos alunos e da equipe escrevendo-os em tiras de papel para fazer inúmeros joguinhos (pedagógicos).
Tudo deve ser divertido, agrável, ativo, em situacões de vida e não de ”escola” tradicional, cheia de
carteiras, regras e situações rígidas. Crianças especiais aprendem quando estão interessadas, quando acham a atividade divertida, e o aprendizado ocorre de acordo com o seu nível de desenvolvimento.
Todos os meus alunos com autismo, com fala ou sem fala, com retardo mental ou não, aprenderam a ler e a escrever. O que foi diferente é que fizeram no tempo que necessitaram.
Vera Juhlin é mestre em Tecnologia Educacional pelo INPE, S.J.Campos e em Pedagogia Especial pela Escola de Professores Especiais de Estocolmo. Escreveu o livro "O desenvolvimento da Leitura e da Escrita das Crianças com Necessidades Especiais" (interessados escrevam para pandorga.formacao@terra.com.br). Skype: verabrogan; e-mail: vera.juhlin@brogan.se.
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